Indústrias Culturais

Ficha de unidade curricular - Ano letivo 2018/2019

Código: CS200019
Sigla: IC
Secção/Departamento: Ciências da Comunicação e da Linguagem
Semestre/Trimestre: 2º Semestre
Cursos:
Sigla Anos Curriculares ECTS
CS 5
Nº de semanas letivas: 15
Carga horária:
Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas
Responsável: Marta Sofia da Luz Marcos Pinho Alves
Corpo docente: Marta Sofia da Luz Marcos Pinho Alves

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

No final da unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
-identificar a génese do conceito, as suas aplicações contemporâneas e outros conceitos correlatos;
- reconhecer os conceitos-chave e os modelos teóricos que se lhe associam, assim como os seus contextos de criação e aplicação;
- compreender a complexidade da sua definição face aos múltiplos posicionamentos que convoca;
-compreender as dinâmicas económicas, políticas e culturais associadas às indústrias culturais;
- reconhecer os impactos da era digital no campo da produção cultural industrial.
- adotar uma postura informada e crítica perante os debates acerca do tema.

Conteúdos programáticos

1. Da “Indústria da Cultura” às “Indústrias Culturais”: breve história do conceito.
2. As políticas culturais e o desenvolvimento das indústrias culturais
- O crescimento das indústrias culturais
- As políticas culturais
- A geografia da produção cultural
3. Organização e gestão das indústrias culturais
- produção, circulação, receção, promoção dos produtos das indústrias culturais.
4. Convergência, produção e consumo.
- Tecnologia e organização
- Audiências e consumos culturais
- Produção e consumo na era da “cultura participativa”


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os conteúdos programáticos previstos ajustam-se aos objetivos no pressuposto de que se pretende dar aos estudantes uma perspetiva atualizada e crítica acerca do funcionamento das indústrias culturais e dos diferentes posicionamentos teóricos sobre o mesmo tema. Os conteúdos programáticos previstos permitem uma visão transversal e histórica do fenómeno, assim como a análise da situação contemporânea nacional e internacional e os principais temas e problemas que se lhe associam.

Metodologias de ensino

As aulas serão divididas em duas secções contíguas, uma primeira de cariz expositivo em que serão apresentados os conceitos propostos nos conteúdos programáticos e uma segunda que propõe, a partir da leitura de textos, análise de casos práticos relacionados com os conceitos antes apresentados ou contacto com agentes da área da cultura, o debate coletivo sobre essas questões.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Considera-se que metodologia expositiva seguida da participação dos estudantes na análise de documentos e casos práticos, sempre orientada pela docente, contribuirá para o desenvolvimento das competências identificadas nos objetivos. O estudante terá a oportunidade de conhecer o pensamento teórico sobre os temas em análise e aprofundar a sua compreensão pela identificação e questões e obtenção de respostas e através da observação da sua aplicação em casos concretos.

Metodologia e provas de avaliação

1. Relatórios escritos sobre duas aulas abertas, elaborados em grupo [40%]

2. Participação em grupo nas atividades de planeamento e organização das aulas abertas [20%]

3. Teste de avaliação [40%]


Um documento específico sobre a avaliação será distribuído aos estudantes, explicando as normas de elaboração e os prazos de entrega respeitantes a cada elemento de avaliação.

Regime de assiduidade

Participação dos estudantes regulares
Espera-se que cada estudante: (a) esteja presente em 75% das aulas e participe na discussão das questões em análise assim como nos trabalhos de grupo; (b) leia, analise e esteja preparado para discutir os textos de apoio apresentados; (c) execute os trabalhos programados.

Participação dos trabalhadores-estudantes
Cada caso deverá ser negociado com a docente durante os primeiros 15 dias após o início das aulas.

Bibliografia

AAVV ( s/d [várias]), A Indústria da Cultura, Lisboa: Meridiano.
Adorno, Theodor (2003 [várias]), Sobre a Indústria da Cultura, Coimbra: Angelus Novus.
Anheier, Helmut K.; Isar, Yudhishthir Raj (2008) The Cultural Economy. Los Angeles e Londres: Sage.
BANKS, Mark; GILL, Rosalind; TAYLOR, Stephanie (Ed.) (2013), Theorizing Cultural Work: Labor, continuity and change in the Cultural and Creative Industries, Nova Iorque: Routledge.
Breton, Philippe; Proulx, Serge (1997), A Explosão da Comunicação, Lisboa: Bizâncio.
Flew, Terry (2012) The Creative Industries: Culture and Policy. Londres: Sage.
Hartley, John (2005) Creative Industries. Oxford: Blackwell.
Hesmondhalgh, David (2007) The Cultural Industries. Londres: Sage.
Inglis, Fred (2004) Culture. Cambridge: Polity.
Lewis, Justin; Miller Toby (Eds) (2003) Critical Cultural Policy Studies: A reader. Oxford: Blackwell.
Lash, Scott; Lury, Celia (2007) Global Culture Industry: the Mediation of Things. Cambridge: Polity.
McRobbie, Angela (1999) In the Culture Society: Art, Fashion, and Popular Music. Londres: Routledge.
Sandel, Michael (2012), What Money Can't Buy: The Moral Limits of Markets. Londres: Allen Lane.

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